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. Nome...Puppydog
. Idade...17
. Paixões...Cães (especialmente o meu Fox), livros, desenhar, ouvir música, conhecer gente nova
. Livros...Harry Potter (mais uma fanática...), Código Da Vinci, Anjos e Demónios, A conspiração, Fortaleza Digital, Eragon, Eldest, A anatomia do segredo, O Enigma Vivaldi, Assassini, Verónica decide morrer
. Música...Simple Plan ;), Linkin Park ;), James Blunt, Daniel Powter, Green day, Yellowcard, flipside, evanescense, Nickelback
. Defeitos...Tímida, preguiçosa :PpPp,um pouco desorganizada
. Qualidades...Amante de todas as formas de vida (excepto aranhas), criativa, curiosa, inventiva, amiga, sincera
. Sonho...vir a ser veterinária

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Domingo, 13 de Agosto de 2006

...

A estrada ficou suja de sangue, e pelas marcas via-se que ele não tinha tido morte instantênea, ainda andou um pouco, provavelmente sem perceber o que lhe tinha acontecido...Foi tudo tão rápido, algo com uns olhos muito brilhantes na noite passou-lhe por cima e seguiu o seu caminho, sem parar sequer um instante...


Na segunda feira passada, dia 7, um dos meus gatos morreu, o meu lindo Muschi foi atropelado por algum idiota que nem parou, nem se preocupou com o que acabara de acontecer.Ele ainda não tinha 4 meses...


Sei que acontecem acidentes, por vezes não há tempo para travar, ainda há umas semanas a Kita (dos Pensamentos Azuis e Amigos Indefesos) atropelou sem querer um gatos que se atravessou à frente do carro, mas ela ia devagar e parou para ver se ainda havia salvação para o gatinho. Ela chorava e tremia, realmente chocada e preocupada com o que tinha acontecido, mas a atitude indiferente deste condutor foi a de uma pessoa sem coração...


Apesar de ninguém ter presenciado o acidente, excepto o próprio Muschi e o assassino, sei que foi assim que aconteceu, pois meu pai estava no meu quarto (que fica mesmo de frente para a estrada) a jogar computador, mesmo ao lado da janela aberta e com a persiana escancarada, estavam umas pessoas na borda da estrada, a conversar ao fresco depois de uma caminhada nocturna.


Meio minuto depois de se terem ido embora fui ver se o meu cão, o Fox, estava lá por fora, para o trazer para dentro, pois já era noite, cerca das 22h, quando vejo os meus gatinhos gémeos, o Sherlock e o Muschi, que sabia andarem a brincar no jardim, enquanto que o Sherlock andava nas escadas vi que o Mushi estava deitado no meio da estrada, de costas para mim, e a mexer o rabo, pensei que estava a descansar. Achei um bocado estranho, ele nunca teve a mania de se deitar no meio da estrada, fui buscá-lo já que aquele não era o lugar mais apropriado para tirar uma soneca...


Quando cheguei mais perto dele chamei-o, mas ele não se mexeu, estava imóvel, achei estranho...até que vi o sangue, uma pequena mancha redonda ao pé da cabeça, e à volta marcas em forma de pêlos (de ele se ter mexido).


O meu coração disparou, toquei-lhe mas ele já não tinha qualquer reacção, estava morto...
Fui a correr ter com o meu pai e disse-lhe que o Muschi tinha sido atropelado, a princípio não acreditou, pensava que estava a gozar, mas eu disse-lhe "olha pra estrada" e então ele viu-o, ali, deitado,imóvel, morto...


Aquilo aconteceu naquele meio minuto, entre a saida das pessoas e eu abrir a porta, e o meu pai, ali ao pé da janela, em silêncio não ouviu sequer uma travagem. Ninguém parou, ninguém se importou...excepto nós, a família do Muschi...


Fomos logo buscar o gatinho, para o enterrar, quando abrimos a porta deparámo-nos com uma cena curiosa: O Sherlock, irmão gémeo do Mushi, estava ao lado do cadáver a lamber o seu maninho...tirámo-lo dali, depois o meu pai enterrou o Muschi.


Cerca das 00:30, quando a minha prima Kita chegou, dei-lhe a notícia, ela gostava tanto do Muschi quanto eu, ele era como que partilhado por nós. Quando ele nasceu, depois de muito tentar arranjar um dono, não achei ninguém que ficasse com ele, então a Kita, que já estava muito afeiçoada a ele, propôs-me ficar com ele que ela dava-lhe comida, pois o pai dela não queria mais gatos.

Sherlock e Mushi a mamar na Lucky (mãe)


O meu pai aceitou na boa, ele adora animais, e não se importava nada de ficar com outro (na altura ficámos com 5, mas o Aruk desapareceu algum tempo depois). Apesar da Kita ter comprado umas latas de comida ao princípio, eu disse-lhe que não era preciso, pagar a alimentação do gato, nós considerávamo-lo nosso, tal como todos os outros gatos. Como as nossas casas são apegadas (a minha e da Kita) ela via-o quase todos os dias. Sei que foi muito duro pra ela, tal como pra mim perder o Muschi...


Havia depois outro problema, o Sherlock... O manos sempre foram muito dependentes um do outro, estavam sempre juntos, e se se viam sozinhos desatavam a miar. Apesar dos gatos costumarem ficar lá fora de noite, deixei o Shelock e o Draco (irmão mais velho) cá dentro, pra meu pequenino não ficar sozinho.

Muschi e Draco


Ficaram os dois a dormir durante algum tempo em cima da mesa da cozinha, mas essas 2h da manhã, quando me ia para deitar, eles despertaram enquanto que o Draco queria ir lá para fora (e eu deixei-o ir) o Sherlock pôs-se a miar, vendo que o seu companheiro de brincadeiras, que o seu adorado maninho não estava ali para lhe fazer companhia, tentei ir deitar-me mas depois de várias tentativas de o deitar na sala, ou deixá-lo miar até se calar, deixei-o dormir no meu quarto, apesar de não gostar de dormir com gatos (quem dorme comigo é o meu cão, o Fox), pois eles ronronam muiro alto e eu só durmo em silêncio quase absoluto, e para alémdisso eles são muito madrugadores, mas fiz uma excepção.


Como já esperava, às 6h da manhã o meu "Lockito" acordou e estava eléctrico, não se acomodava, morta de sono tirei-o do meu quarto, mas ele miava, miava e miava,então o meu pai pô-lo lá fora para ele brincar à vontade. Apesar de ter miado um pouco, acomodou-se um tempo depois.


Agora, apesar de dormir lá fora sem miar, está um pouco dependente de nós. Quando quer dormir, tudo bem, mas quando está desperto e não vê ninguém põe-se a miar, então anda sempre atrás de nós e ficou muuuuito meigo. Mas de vez em quando lá volta aquela vozinha, que eu já conheço tão bem, a miar, coisa que antes da morte do Muschi era muito raro.


Sherlock e Muschi

Às vezes as pessoas dizem, depois de terem perdido um, que não querem ter mais animais, pois estes acabam por morrer e os donos sofrem, mas eu nunca pensei assim, se algum pet morre, quero logo arranjar outro, pois mais vale que eles sejam felizes, nem que seja por pouco tempo, do que sejam mortos à nascença, ou andem por aí nas ruas, à fome e ao frio, ou que estejam numa jaula minúscula e impessoal de um canil.
 


O meu Muschi morreu, mas não de maneira surpreendente e inédita, antes dele morreram da mesma maneira o Pantera, o Bóris, a Tuchinha, o Milú, o outro Milú, o Joli, a Fofinha, o Booky (estes 2 últimos cães eram dos meus vizinhos) e tantos outros cães e gatos, cujos nomes já esqueci... Esta estrada, esta recta que tenta os condutores irresponsáveis a pisar o acelarador com mais força, sem que estes se preocupem com o que possa acontecer. E desta maneira, de tempos a tempos, mais um animal é apanhado nesta armadilha mortal...

música: "Worst Day Ever"-Simple Plan
sinto-me: blue...
publicado por blackdrop às 23:19
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Terça-feira, 1 de Agosto de 2006

gatos no acampamento

Olá people!! Como podem ver andei a fazer umas mudanças no meu blog, ja andava farta do rosa e então entrei num tom mais verde (cor que até há bem pouco tempo não gostava...), fresco e relacionado com a natureza.

Há umas semanas fui saber a nota do meu exame de Biologia e Geologia, quando vi fiquei, literalmente meia confusa, tive 19!!! Nem conseguia acreditar (ainda voltei a conferir umas vezes), eu não esperava uma muito má nota, mas 19!Nunca pensei, ainda por cima a maior parte dos alunos tirou negativa (como é costume nos exames nacionais) e as positivas não passavam para além dos 13/14. Fiquei mesmo muito feliz, afinal aquelas 2 semanas de estudo intensivo deram frutos (e eu que achava que não estava bem preparada). Acho que o exame não muito de saber a matéria na ponta da língua, era mais conseguir desenrascar-se nalgumas perguntas meias absurdas...

Tal como prometido no último post vou falar dumas criaturazinhas que encontrei no acampamento, há já quase um mês atrás.

Supostamente não eram permitidos animais no parque de campismo, mas andavam por lá montes de gatos vadios (eu vi pelo menos 6) que viam o parque como uma forma de arranjar alguma coisita para comer, contando com a caridade das pessoas...

Estes são dois dos gatos adultos que eu encontrei.

Dois desses gatos (ou melhor gatas, como viemos a ver no segundo encontro com elas) eram pequeninos, ainda não deviam ter 2 meses.

Da primeira vez que as vimos, eu e um amigo, que também é uma apaixonado pela vida animal, fomos buscar umas salsichas que cortámos aos bocadinhos para lhes dar.

As gatitas que afinalestavam esfomeados, devoraram tudo num instante. Nesse dia não brincámos muito com elas pois ja estava quase de noite.

Uns dois dias depois voltámos lá (não era difícil encontrá-las,elas estavam sempre ao pé das casas de banho), com mais salsichas (que dieta tão variada!!), mas dessa vez elas não tinham fome quase nenhuma, isto porque, como pudémos constatar, alguém lhes tinha deixado uma taça com água (que se calhar já lá estava há muito mas não tínhamos reparado) e um prato sujo de comida. Quando lá chegámos estava um rapaz a brincar com elas, com uma pinha atada a um fio, o briquedo perfeito para os gatos...mas depois o tal rapaz foi-se embora.

Dessa vez estivemos mais de 1 hora a brincar com elas, com o tal brinquedo improvisado, as gatas estavam nas suas 7 quintas, felizes da vida!

              

Apesar de serem fisicamente iguais era fácil distingui-las pela sua personalidade: uma delas era muito social, bastava chama-la com um "bssbssbss" que ela vinha aos saltos pronta para brincar ou receber umas festitas. A outra , apesar de também ser muito brincalhona tinha medo e fugia... mas mesmo assim ainda consegui apanha-las algumas vezes.

Estes animaizinhos ainda me fizeram ficar com mais saudades do meu Sherlock e do meu Muschi, pois as personalidades delas eram idênticas às dos meus amiguitos...

No dia seguinte vim embora para o meu "lar, doce lar" e não voltei a ver aquelas lindas bolinhas de pêlo...

Agora, no Verão acho que vão passar bem, está calor, e o parque está cheio, há sempre alguém que lhes dá qualquer coisita.

O Inverno é que preocupa, aquelas noites geladas, e o parque de campismo há-de estar quase vazio, sem niguém que as alimente...

Espero que elas (e todos os outros gatos que por lá andavam) consigam sobreviver neste mundo que é tão díficil e cruel para alguns...

música: Numb-Linkin Park
publicado por blackdrop às 01:11
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