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Terça-feira, 26 de Setembro de 2006

Fox...

Criei este blog a pensar no meu cão, e nunca aqui falei nele, pelo menos em que ele fosse o assunto principal... pois chegou a altura de conhecerem a criatura maravilhosa que é o meu Fox.

 

O "Quinho" (como costumo chamá-lo) chegou lá a casa há quase 4 anos, por volta do Ano Novo:

 

Já era noite, talvez por volta das 7 ou 8 horas, os meus pais tinham acabado de chegar do trabalho, e entraram em casa carregados de sacos. O meu pai perguntou-me se eu podia ir ao carro buscar um caixote que ainda lá estava, eu fui...

 

Quando abri a porta da frente vi o caixote aos pés do banco da frente, mas como estava escuro não vi o que lá estava. Peguei no caixote, pu-lo em cima do banco e vi o que ele tinha...

 

Um cão!! Fiquei eufórica! Um cãozinho ainda pequeno, muito peludo, castanho e que estava ainda a dormir da viagem.

 

Este foi o ínicio de uma ligação muito forte entre mim e o Fox.

 

Depois de adoptarmos o Fox, faltava estipular a data de aniversário, que só se sabia que era mais ou menos a meio de Novembro. Como 12 é o meu número preferido, e fica a meio do mês... Assim o meu cão faz anos, supostamente, a 12 de Novembro.

 

O Fox é um cão rafeiro, o que não tem inportância nenhuma, na verdade acho que gosto mais de cães rafeiros, pois são diferentes de todos os outros, são originais...e cada cão é uma surpresa, aliás, eu não tinha a mínima ideia como seria o meu cão quando crescesse, e nunca pensei que ele ficasse tão diferente (para melhor, claro).

 

Pormenor da cauda farfalhuda do meu cão

A mãe dele é uma cadela (também rafeira) que apareceu há muitos anos no Jardim da Sereia, em Coimbra (onde o meu pai trabalha como jardineiro), e desde aí tem lá estado. Quem lá lá trabalha (incluindo os empregados do Exploratório) trata dela, e dá-lhe carinho. Ela é mesmo muito querida, mas é muito bruta para os gatos, já matou uns poucos pequenos...

 

O meu cão não podia ser mais diferente da mãe, enquanto ela é pequena, pêlo curto e todo do mesmo tom de castanho. meu cão é assim:

 

Para além disso ele dá-se bem com os gatos, isto é, ignora-os (muito raramente lá dá uma corridita pelo corredor atrás deles). Às vezes, como não têm medo dele, os meus gatitos tentam deitar-se encostados aquela grande bola de pêlo quentinha, mas ele simplesmente vai-se embora e deita-se noutro sítio... O meu cachorrito não gosta é de gatos bebés, fica quase que aterrorizado se lhe ponho algum ao pé, foge logo a sete pés (ou melhor a 7 patas).

 

É estranho porque há uns anos, o Fox nem devia ter 1 ano, quando a minha gata, Lucky, tinha um bebé, o pequenino desaparecia do cesto e aparecia no terraço, apesar de ainda não conseguir andar... Um dia apanhámos o Fox em flagrante, ele pegava no Pantera (que era o tal gatinho, mas que já morreu há uns tempos) pelo cachaço (como fazem as mães), muito gentilmente e levava-o para o terraço para brincar com ele e estar na companhia do gatinho! Quando o gato começou a crescer esta mania bizarra do Fox desapareceu. E agora ele tem medo de animais pequeninos... Isto é, expepto moscas, quando passa alguma perto de mais ele apanha-a com a boca, e, por vezes come-a (mania que o Sherlock já apanhou).

 

Quando era mais pequeno o meu cão só fazia traquinices, isto é, roía tudo o que encontrasse, desde roupa, bonecos, às tampas dos lavatórios, lava-loiça, etc (a casa ficou, literalmente, sem uma única tampa, depois de comprarmos mais...o cão voltou a roer tudo, mas ninguém tinha coragem de lhe ralhar), até o cabo de uma faca ele chegou a roer. Felizmente essa fase passou algum tempo depois.

 

Outro problema, e bem mais sério, era que ele tinha a mania de se atirar aos carros quando eles passavam. Por causa disto foi atropelado 2 vezes: da 1ª vez ficou com as patas da frente debaixo da roda (mas só ficaram doridas) e arrancou um tufo de pêlo do peixo (que levou a uma ferida, que resultou de uma cicatriz). Da 2ª vez ficou ileso (o carro é que não e ainda tivemos que pagar 100 € de arranjo). Acho que se o Fox não fosse mais ou menos grande já tinha ido desta pra melhor... Felizmente também essa mania parou, isto é, agora também se atira mas só quando está algum dos donos está a olhar e mesmo assim muito raramente.

 

Fox a brincar

Agora que está maiorzinho quer é dormir a tarde inteira, brincar de vez em quando e ladrar, quando tem vontade, às pessoas que passam pela rua, que ficam com medo daquele cão tão feroz, mas que na verdade foge se alguém o enfrentar... Muitas vezes ladra de cima  telhado da garagem da Kita, para onde ele salta, através do meu terraço.

 

Não conheço cão mais medricas do que este, ele tem medo de: gatos pequenos (isto é, recém nascidos), hamsters, pássaros, balões, botinjas de água quente (que se põem na cama no inverno), paus grandes (como o cabo das vassouras, apesar de nunca ninguém lhe ter batido)...

 

Há certas alturas do ano em que todos em casa andam super preocupados com o Fox, a altura do cio das cadelas. Ele sai normalmente de casa mas só volta uns 5 dias depois (de vez em quando faz uma pausa e vem dormir uma noite a casa a meio da semana). Estas saídas trazem sempre sequelas, já voltou para casa com uma orelha infectada, os dentes pequenos da frente pendurados (que acabaram por cair na saída seguinte), um tendão cortado, e arranhadelas pelo corpo todo... Depois destas noitadas fica a dormir quase uma semana inteira...

 

Nesta imagem notam-se os dentes em falta...

Pode dizer-se que o Fox tem uma vida maravilhosa: Sai de casa à hora que quer, vai aonde quer e volta à hora que quer. Come quando e o quanto quiser, dorme na minha cama e pode deitar-se onde bem lhe apetecer(camas, sofás, tapetes ou no chão). E mais importante, recebe mimos até se fartar...

 

Este cão não é muito grande, mas no verão come por 5 e no inverno come tanto como cada um dos meus gatos. Nestas alturas temos que insistir para ele comer (mas o que mais custa é começar, depois até vai bem), uma estratégia é por os gatos a comer a comida dele, pois ele é muito invejoso, e, nem que não tenha fome, tem que comer o que eles estão a comer. Maluco...

 

Apesar de não comer muito, gosta de quase tudo, desde banana, maçã, pessego, amêndoas (o fruto e as de páscoa), nozes, castanhas, azeitonas a  qualquer coisa doce (é um guloso)...

A posição preferida do Fox para dormir

Apesar de nunca ter educado o Fox, ele é muito inteligente, para além de não fazer necessidades dentro de casa (e quanto estou em aulas passa lá a noite e o dia inteiros), sabe abrir a porta da frente (agora sempre que saimos temos que a fechar à chave...o que não costumava ser preciso, pois ela só abre por fora com a chave). Ele tem uma habilidade espantosa, é que a porta abre para dentro, então ele põe uma pata na maçaneta (que só é preciso carregar para baixo) põe a outra na parede, e depois de abrir o trinco da porta, puxa a maçaneta para dentro e, abre-te Sésamo, a porta abre-se!! O mais interessante é que ele descobriu isto por acaso, quando nós chegávamos a casa ele aranhava na porta meio histérico ao acaso e por vezes ela abria, depois foi só aprefeiçoar a técnica...

 

Outra característica interessante é o facto de, se ele estiver cá fora à hora de algum dos donos chegar do trabalho (ou da escola), ele vai esperá-los à paragem (que é a uns 150 metros de minha casa), às vezes lá se esquece, mas pronto... E quando nos vê ao fim do dia fica estérico, põe-se em pé, com as patas da frente em cima de nós e gane que nem um maluco.

 

Os nomes que lhe chamo são mais que muitos: Fox (naturalmente), Quinho (de "Foxinho"), Quinhão, Castanho (menos usual), e Anjo (ele é o meu anjinho)... Com tanto nome nem sei como é que ele não dá em doido...

 

Mas nem mesmo com este "testamento" há palavras para descrever quão fantástico é o meu "Quinho". Ele é tão meigo, fofo, amoroso, pacífico (como diz a Kita). A sua forte personalidade e única...Apesar de já ter tido muitos cães acho que nenhum me marcou tanto como o Fox... Adoro-te meu Quinho!!


 
 

sinto-me:
música: Thank you - Simple Plan
publicado por blackdrop às 13:12
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